segunda-feira, 12 de maio de 2014

As mulheres na Ditadura Militar

As mulheres foram importantes para a ditadura militar por vários motivos. Tanto para apoiar o regime mas principalmente para lutar contra ele, elas mostraram que ser mulher não as impedia de querer um páis melhor e sem elas a história não seria do mesmo jeito. Analisaremos várias partes da história que envolveram a participação feminina na ditadura

1-Contesto:
Os anos 60 foram muito importantes para a independência das mulheres pois foi uma época que as mulheres ganharam liberdade e passaram a participar da sociedade de um modo diferente. No golpe de 64 e após ele as mulheres passaram a intervir cada vez mais na política, combatendo ou apoiando a ditadura.

2-Quem eram elas?
A maior parte das mulheres envolvidas com grupos que iam contra a ditadura eram estudantes(32%) ou professoras(23%), somente 8% eram donas de casa. Elas eram em sua maioria de classe média e intelectualizadas, as mulheres que apoiavam a ditadura eram de uma classe social mais baixa ou muito alta.

3- O que elas faziam?
A ajuda feminina foi imprescindível no combate à ditadura. Elas ajudavam os militantes guardando suas armas e abrigando-os, pois ninguém nunca suspeitaria de uma mulher com casa e muitas vezes grávida ou com filhos. Elas também traduziam documentos e jornais, aprendiam sobre doutrinas ideológicas e muitas foram até Cuba cursar sobre a Guerrilha. Naquela época também havia muitas passeatas totalmente femininas.
Outra forma de atuação das mulheres eram as greves criadas e organizadas por elas e lutas em fábricas. Foi formada a aliança operária estudantil que fortaleceu a luta dos trabalhadores e isso não seria possível sem as mulheres. Elas também participavam de ações armadas, ao contrário do que muita gente pensa.

4- Como era a tortura:
Ser mulher na ditadura militar era pior do que ser homem pelo simples fato de que durante a tortura que aconteceram a dezenas elas eram obrigadas a ficar nuas na frente de homens que não as respeitavam, comentavam sobre a magreza ou gordura de seus corpos e a estupravam. Eles zombavam de seus corpos e as chamavam de “putas comunistas”.
E não eram só as mulheres sem filhos que eram torturadas. Muitas vezes eles pegavam grávidas ou traziam seus filhos para tortura-las psicologicamente e fazer com que elas dessem alguma informação.

Grupo: Gabriel Pestana, Helena Bernardes, Isabela Messias, Jéssika Fortes, Marcella Tavares e Victoria Naef.

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